Olá boa tarde
Obrigada Sam e Bruno, pelas vossas palavras motivadoras Elas tocam muito e fazem-me sentir que podemos sempre fazer mais e melhor
Esta participação foi uma grande mais-valia:
- Depois de uma grande temporada sem voar térmica é fundamental fazer um “aquecimento”, para que situações como as do ano passado não voltem a acontecer – do género de esquecermo-nos de fazer uma baliza, na 1ª competição do ano, estar pouco “acordado” para o conjunto de rotinas de competição, etc, etc. Fazer uma competição em terreno neutro, isso então é ouro sobre azul, pois não estamos comprometidos com resultados, e focamo-nos essencialmente nas rotinas que queremos treinar.
Treinei vários aspectos:
- Preparação matinal, nas rotinas wc, para não estar preocupada na descolagem
- Preparação da mochila, que leva mapa de Portugal e Espanha, água, barras, instrumentos, chapéu, protector solar, camisola de mangas compridas, livro de leitura, meias
- Preparação do equipamento – asa, botas e saco de lastro. Independentemente das condições, levo saco de lastro com agua para a descolagem, depois logo decido se usos ou não. Usei todos os dias
- Preparei a asa com o máximo de antecedência que pude, na descolagem, e protegi-a dos raios solares. Mas estava relaxada porque estava tudo pronto
- Falhei um ou dois dias na saída na manga. Não descolei logo no início e depois foi muito mais complicado – num dos dias mesmo impossível ficar em boa posição – nuca subi mais de 1200 m, estando bem aquém dos restantes pilotos que estavam nos 2000 m
- Voei em condições menos habituais – vento forte – muito forte para mim, mas sempre analisando a condição de segurança em cada momento, e na verdade, respeitando as regras de segurança, geri a altura, porque a térmica era consistente – num dos dias subi a 6,2m/s, com as enzos e os respectivos campeões de Espanha, do Mundo, e dos quintais que por lá existem , e quando sai para distancia, todo o contexto do plano transmite muita confiança para se fazer bom voo de competição (sem cabos de alta tensão, sem cercas …)
Muito mais há para dizer, mas o resumo é este: é muito positivo participar em competição, porque é o meio mais seguro e onde se reúnem condições de excelência para o voo com objectivos e com meios de segurança e identificação de cada piloto. Depois tudo o resto das experiências que dai resultam, são sempre exponenciais, principalmente porque partilhamos, não só entre o grupo, mas com os pilotos das outras nações. Por exemplo, fiquei a saber da existência de um paraquedas anti G, e da questão que estará para breve de se voar com dois reservas, entre muitas outras partilhas com os espanhóis voadores.
Junto dois anexos muito bons para leitura
Abraço
Sílvia Ventura
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